terça-feira, agosto 01, 2006
Não vou mais dobrar-me, agora sou eu. Sou a minha natureza, nada mais, nada menos, e isso basta. Ser fiel à verdade de nós.
Um vazio ,um silêncio percorre-me.
Comtemplação depois de todo este tempo.
Sinto o coração partido em mil pedaços, mas continua a doer.
As consequências dos meus actos cairam-me em cima,
como gostas de chuva ou punhais,
e ainda oiço as gotas de chuvas a cair...
no silêncio que percorro.
Comtemplação depois de todo este tempo.
Sinto o coração partido em mil pedaços, mas continua a doer.
As consequências dos meus actos cairam-me em cima,
como gostas de chuva ou punhais,
e ainda oiço as gotas de chuvas a cair...
no silêncio que percorro.
quinta-feira, julho 14, 2005
A morte amou o mundo
por um segundo,
e viu que era bonita,
e não uma velha feia.
A morte amou o mundo,
quando te abraças-te a ela
e te despis-te,
pronto para colocar
2 moedas sobre os olhos.
A morte amou-te
depois de todos te amarem,
mas foi egoísta e levou-te.
A morte amou o mundo
quando respirou a tua vida.
A morte amou,
quando viveu através de ti...
por um segundo,
a morte amou o mundo
e eu não me conheci.
Zianne
por um segundo,
e viu que era bonita,
e não uma velha feia.
A morte amou o mundo,
quando te abraças-te a ela
e te despis-te,
pronto para colocar
2 moedas sobre os olhos.
A morte amou-te
depois de todos te amarem,
mas foi egoísta e levou-te.
A morte amou o mundo
quando respirou a tua vida.
A morte amou,
quando viveu através de ti...
por um segundo,
a morte amou o mundo
e eu não me conheci.
Zianne
Anjos maus
Nas arcadas dos prédios em ruínas
Anjos maus patrulham as ruas
sussurando pelas esquinas,
murmurando nas almas nuas...
Fazem tempestade quando batem asas
e deixam chorar o céu
quando lhes caem lágrimas,
os anjos maus escondem-se
pelas arcadas e pelas ruínas
alimentando a ruína
que ruí dentro deles,
guardando arcanas,
fazendo coisas insanas,
Os anjos maus são os renegados
dos teus sonhos,
aqueles que não compreendes
mas que estão lá quando gritas à lua
que estão lá quando não te rendes.
Os anjos maus voam na noite
oscultando e ocultando
os males da grande cidade,
os males deste tempo,
os males da solidão,
De corações sufocados pela razão...
Os anjos maus andam aí
A cheirar flores, a correr com lobos,
a chamar por ti...
Zianne
Anjos maus patrulham as ruas
sussurando pelas esquinas,
murmurando nas almas nuas...
Fazem tempestade quando batem asas
e deixam chorar o céu
quando lhes caem lágrimas,
os anjos maus escondem-se
pelas arcadas e pelas ruínas
alimentando a ruína
que ruí dentro deles,
guardando arcanas,
fazendo coisas insanas,
Os anjos maus são os renegados
dos teus sonhos,
aqueles que não compreendes
mas que estão lá quando gritas à lua
que estão lá quando não te rendes.
Os anjos maus voam na noite
oscultando e ocultando
os males da grande cidade,
os males deste tempo,
os males da solidão,
De corações sufocados pela razão...
Os anjos maus andam aí
A cheirar flores, a correr com lobos,
a chamar por ti...
Zianne
Perfume
Quem me der ter uma caixa
de imortalizar cheiros
para pode respirar-te
consumir-te ate ao fim
esse teu cheiro,
Quero uma caixinha
com todos os cheiros
de peles
peles de pessoas
umas mais doces,
outras mais amargas,
cheiros sedutores, cheiros vulgares,
cheiros selvagens, cheiros amestrados,
uma caixinha com borboletas
pa encarcerar teu cheiro,
apara eu me perder nele ,
antse da noite chegar...
de imortalizar cheiros
para pode respirar-te
consumir-te ate ao fim
esse teu cheiro,
Quero uma caixinha
com todos os cheiros
de peles
peles de pessoas
umas mais doces,
outras mais amargas,
cheiros sedutores, cheiros vulgares,
cheiros selvagens, cheiros amestrados,
uma caixinha com borboletas
pa encarcerar teu cheiro,
apara eu me perder nele ,
antse da noite chegar...
quarta-feira, julho 06, 2005
Em nome da morte de cada dia
Gotas de orvalho na tua pele
descobriram que viveram
apenasquando as absorves-te
as chamas-te teu sangue
e as choras-te como se
fossem tuas lágrimas,
num ciclo de amor e chuva
vagueamos por aqui
a colher flores sobre o orvalho
dizendo que o amor é eterno
dizendo não a quem nos prende
vivendo para a morte de cada dia
para cada dia valer mais
que a própria morte.
zianne
descobriram que viveram
apenasquando as absorves-te
as chamas-te teu sangue
e as choras-te como se
fossem tuas lágrimas,
num ciclo de amor e chuva
vagueamos por aqui
a colher flores sobre o orvalho
dizendo que o amor é eterno
dizendo não a quem nos prende
vivendo para a morte de cada dia
para cada dia valer mais
que a própria morte.
zianne
terça-feira, junho 28, 2005
Pássaro mudo
Sou pássaro mudo,
que voa livre do mundo,
às vezes choca nas estrelas,
grita na alma poemas,
vive ao segundo
Sou pássaro livre
Sou pássaro mudo
de asas azuis
de asas de verdade
Alma de sal puro
grito no silêncio ao mundo
Olhar rasgado
vê lá no fundo,
além do mar,
além da terra,
além do fogo,
Pra lá dos teus olhos,
além da bruma,
onde tocam as harpas
onde se contam histórias,
do que foi,do que é,
do que será...
Sou pássaro livre
Sou pássaro mudo
Estou na posse de mim,
Estou na posse de tudo.
Sou a fénix das dores
Sou fénix de mil cores,
Cor de camaleão
Mas grito ao mundo
na noite universal,
nos tambores do coração
no silêncio do espiríto,grito
Grito por ir mais além
do mal e do bem...
Depois do horizonte longínquo
onde todos são livres
onde não se importam
de cantar em silêncio...
Onde somos pássaros livres,
Onde somos pássaros mudos,
Onde somos donos do mundo
Donos de nós!
Zianne
que voa livre do mundo,
às vezes choca nas estrelas,
grita na alma poemas,
vive ao segundo
Sou pássaro livre
Sou pássaro mudo
de asas azuis
de asas de verdade
Alma de sal puro
grito no silêncio ao mundo
Olhar rasgado
vê lá no fundo,
além do mar,
além da terra,
além do fogo,
Pra lá dos teus olhos,
além da bruma,
onde tocam as harpas
onde se contam histórias,
do que foi,do que é,
do que será...
Sou pássaro livre
Sou pássaro mudo
Estou na posse de mim,
Estou na posse de tudo.
Sou a fénix das dores
Sou fénix de mil cores,
Cor de camaleão
Mas grito ao mundo
na noite universal,
nos tambores do coração
no silêncio do espiríto,grito
Grito por ir mais além
do mal e do bem...
Depois do horizonte longínquo
onde todos são livres
onde não se importam
de cantar em silêncio...
Onde somos pássaros livres,
Onde somos pássaros mudos,
Onde somos donos do mundo
Donos de nós!
Zianne
Fortress of tears
I wanna vanish all the way
I wanna vanish in the wind
die with the wind,
I wanna feel the silence
and protection of thy arms...
I wanna feel the deepness of your skin...
I'm a fortress of tears,
I don't want to be criticized
I'm a fortress of tears,
I don't wanna hear more lies
I only want you to wrap me
with your silk around my heart
and tell me that I have to fear nothing
and nothing must I show
cause you feel me the way I am.
I only want a desert and lost island
where we could be lost and never come,
where you could show me the name
that can't be pronounced...
Where I can be sad,
without anybody ask me anything...
I'm a fortress of tears
I'm so cold,
I'm so vulnerable,
I'm a lonely island,I'm a lonely island,I'm a lonely island
I'm a fortress of tears.
zianne
I wanna vanish in the wind
die with the wind,
I wanna feel the silence
and protection of thy arms...
I wanna feel the deepness of your skin...
I'm a fortress of tears,
I don't want to be criticized
I'm a fortress of tears,
I don't wanna hear more lies
I only want you to wrap me
with your silk around my heart
and tell me that I have to fear nothing
and nothing must I show
cause you feel me the way I am.
I only want a desert and lost island
where we could be lost and never come,
where you could show me the name
that can't be pronounced...
Where I can be sad,
without anybody ask me anything...
I'm a fortress of tears
I'm so cold,
I'm so vulnerable,
I'm a lonely island,I'm a lonely island,I'm a lonely island
I'm a fortress of tears.
zianne
segunda-feira, junho 27, 2005
Máquina
A manhã acordou sem um suspiro de ti
mais um dia a comtemplar
as minhas pernas cansadas
que caminham por ruas e bêcos
sítios vulgares de gente vulgar,
que vulgariza a vida,
como se a vida fosse a coisa
mais vulgar de um mundo
vulgarizante...
O meu olhar fica espantado
com cada movimento dos estranhos,
com a hábil destreza em que lideram
a similitude dos dias,
imperturbados,
pela imerturbável rotina,
e ritmo acelarado de corações fracos
que entretanto não lideram nada,
como máquinas a vapor,
de uma máquina maior,
de indústria em concorrência,
uma máquina que não se chama amor...
Mas que se chama então?
Se nao escolhemos participar nela com o coração?
Outra palavra vulgar de um mundo vulgarizante,
que se vulgarizou,
vendida a qualquer preço,
nas ruas e bêcos perdidos
em que não te achas,
em que se chamam perdidos
os nomes de um Deus velado,
em que se deixou de acreditar,
porque não tinha o nome adequado,
cujo nome se vulgarizou,
se vendeu por uma ideia comprada
por um poder terreno,
quando não te achou,
quando não te compreendeu,
quando não te envolveu,
quando em ti chorou e através de ti venceu.
Zianne
mais um dia a comtemplar
as minhas pernas cansadas
que caminham por ruas e bêcos
sítios vulgares de gente vulgar,
que vulgariza a vida,
como se a vida fosse a coisa
mais vulgar de um mundo
vulgarizante...
O meu olhar fica espantado
com cada movimento dos estranhos,
com a hábil destreza em que lideram
a similitude dos dias,
imperturbados,
pela imerturbável rotina,
e ritmo acelarado de corações fracos
que entretanto não lideram nada,
como máquinas a vapor,
de uma máquina maior,
de indústria em concorrência,
uma máquina que não se chama amor...
Mas que se chama então?
Se nao escolhemos participar nela com o coração?
Outra palavra vulgar de um mundo vulgarizante,
que se vulgarizou,
vendida a qualquer preço,
nas ruas e bêcos perdidos
em que não te achas,
em que se chamam perdidos
os nomes de um Deus velado,
em que se deixou de acreditar,
porque não tinha o nome adequado,
cujo nome se vulgarizou,
se vendeu por uma ideia comprada
por um poder terreno,
quando não te achou,
quando não te compreendeu,
quando não te envolveu,
quando em ti chorou e através de ti venceu.
Zianne
Ilha deserta
Quero desaparecer
entre as linhas do destino
que se entretecem e me entristecem
quero desaparecer
quando a força de Thanatos
é mais forte
quando não nos abraçamos
contra a morte
eu quero desaparecer
desaparecer no vento
sem a protecção de teus braços
sou uma refém desamparada
que desampara os corações
novelos de carne errada
que se vão enrolando
nas minhas mãos
mãos em que me perco
em linhas imensas
que deslizam na tua espinha
mãos que lutam por ti
mesmo nuas
mãos de velha
sem ilha deserta,
sou a minha ilha deserta
ainda não descoberta
que enviou garrafa
para boiar pelos 7 mares
até à tua ilha chegar
para me encontrares.
Zianne
entre as linhas do destino
que se entretecem e me entristecem
quero desaparecer
quando a força de Thanatos
é mais forte
quando não nos abraçamos
contra a morte
eu quero desaparecer
desaparecer no vento
sem a protecção de teus braços
sou uma refém desamparada
que desampara os corações
novelos de carne errada
que se vão enrolando
nas minhas mãos
mãos em que me perco
em linhas imensas
que deslizam na tua espinha
mãos que lutam por ti
mesmo nuas
mãos de velha
sem ilha deserta,
sou a minha ilha deserta
ainda não descoberta
que enviou garrafa
para boiar pelos 7 mares
até à tua ilha chegar
para me encontrares.
Zianne
sexta-feira, junho 24, 2005
Os meus anjos
Os anjos que habitam em mim
estão apaixonados outra vez
são cândidos, luminosos
brancos, ambarinos
seres de luz e sombra.
E o seu amor,quando se funde
transforma-se em borboletas
que voam coloridas
através do mesmo compasso errante...
Batem asas para explodir em luz
os seus lábios procuram-se
tão desejosos e inocentes
os meus anjos tão bonitos,
tão brancos e tão escuros,
tão apaixonados estão meus anjos,
a dormir sobre as pedras duras,
que me fazem chorar perante uma flor
e rir, dançar e cantar à chuva...
já que o sol está dentro de mim...
Que ternura vem dos meus anjos
que nem pó de lua e rosa azul com orvalho
conseguem ser tão luminosos...
zianne
estão apaixonados outra vez
são cândidos, luminosos
brancos, ambarinos
seres de luz e sombra.
E o seu amor,quando se funde
transforma-se em borboletas
que voam coloridas
através do mesmo compasso errante...
Batem asas para explodir em luz
os seus lábios procuram-se
tão desejosos e inocentes
os meus anjos tão bonitos,
tão brancos e tão escuros,
tão apaixonados estão meus anjos,
a dormir sobre as pedras duras,
que me fazem chorar perante uma flor
e rir, dançar e cantar à chuva...
já que o sol está dentro de mim...
Que ternura vem dos meus anjos
que nem pó de lua e rosa azul com orvalho
conseguem ser tão luminosos...
zianne
terça-feira, junho 21, 2005
Quando dou à noite
Quando dou à noite
o meu amor não consumido
quando navego num barco fingido
mascarado de sonhos
quando espalho a vastidão do meu desejo
por mil luas,
quando abro as pernas nuas,
essa é a vastidão do meu desejo
que os teus olhos me cubram
que a tua mente me alcançe
e o teu corpo me envolva,
e talvez assim me compreendas,
quando as palavras se esqueçem,
e o que me mostras desaparece,
com as perenes rosas murchas,
quando dou à noite.
Zianne
o meu amor não consumido
quando navego num barco fingido
mascarado de sonhos
quando espalho a vastidão do meu desejo
por mil luas,
quando abro as pernas nuas,
essa é a vastidão do meu desejo
que os teus olhos me cubram
que a tua mente me alcançe
e o teu corpo me envolva,
e talvez assim me compreendas,
quando as palavras se esqueçem,
e o que me mostras desaparece,
com as perenes rosas murchas,
quando dou à noite.
Zianne
